domingo, 6 de abril de 2008

MARCELO VERLY ATACA GOVERNO SAUDADE

'Vivemos um apagão econômico'
Vereador Marcelo Verly critica governo Saudade e diz que Friburgo vive retrocesso


Formado em Administração e com mestrado em Engenharia de Produção, Marcelo Verly, segundo ele próprio, pautou sua vida profissional no desenvolvimento tecnológico e educacional de Nova Friburgo. Incentivado por amigos e colegas, decidiu entrar no mundo da política em 2000, filiando-se ao partido da então candidata à prefeita Saudade Braga. Marcelo foi convidado pelo atual governo em 2002 para liderar a secretaria geral da Prefeitura. A união com Saudade durou até 2005, quando Verly, já eleito vereador, rompeu com a prefeita e migrou para o PSDB, alegando não concordar com os rumos dados pelo governo municipal. Em entrevista ao OLHAR PÚBLICO, ele faz uma análise da política friburguense e se diz insatisfeito com a administração do executivo.

Olhar Público - Marcelo, como você avalia o seu primeiro mandato na Câmara Municipal?
Marcelo Verly - Tem sido um espaço de grande aprendizado. Estamos realizando audiências públicas e discutindo os projetos com a sociedade. A Câmara está com as portas abertas para a população e a convida a participar do processo político de nossa cidade. Tenho usado o meu mandato no intuito de trazer a comunidade para dentro do debate e realizar ações como a expansão do ensino superior, inclusão digital aos idosos e a mobi­lização de todos para a importância de um pólo universitário em Fribur­go.

OP - Você, quando eleito em 2004, fazia parte do grupo da Saudade Braga. O que motivou, após isso, o rompimento com a prefeita de Nova Friburgo?

Verly - Eu acreditava, antes desse fato ocorrer, que a eleição da então prefeita representava uma mudança ao modelo ultrapassado que estava em vigor. No entanto, com o passar dos anos, muito pouco se avançou em três pontos fundamentais: a participação popular, que foi des­considerada amplamente pela atual administração; a transparência das contas públicas, que são pu­blicadas no diário oficial sem maiores explicações e o setor econômico, que hoje vive um apagão, com a fuga de grandes empresas da cidade. Isso começou a gerar um afastamento definitivo e surgiu então a idéia de empreender um caminho próprio, de mudança e novas propostas.

OP - O que há de verdade na sua união política com o deputado estadual Olney Botelho?

Verly - O PSDB reconhece no Olney uma liderança importante na cidade. Há um entendimento no partido de que o deputado tem um compromisso sério com o desenvolvimento de Nova Friburgo. Portanto, a possibilidade de compor um diálogo com o PDT ou mesmo uma chapa conjunta para disputa do executivo é possível.



A política da cidade está muito claramente definida entre o grupo do passado,
que vive tentando ressurgir das cinzas, representado por Paulo Azevedo; o grupo
do presente, que já esgotou o modelo e se mostrou insuficiente para resolver os
problemas fundamentais da cidade, representado pela Jamila Calil; e o grupo do
futuro, que tem o pensamento mais moderno e sintonizado com os anseios da
população

OP - Você é candidato a prefeito?

Verly - Na verdade, sou pré-candidato a prefeito. As convenções dos partidos acontecem em junho, aí iremos decidir se vamos lançar candidatura própria ou coligada à outra legenda.

OP - Há uma tentativa de união entre PSDB e PT, adversários históricos, em diversas regiões. A­qui em Friburgo isso é possível?

Verly - Quando você coloca como prioridade o desenvolvimento da cidade ou do país, eu acho perfeitamente viável que concorrentes de longa data possam se unir e promover um entendimento. Ainda que não haja uma convergência dos seus programas nacionais, aqui em Friburgo há um diálogo com vários partidos, inclusive com o PT. As portas estão fechadas somente para partidos que não representam mais o avanço da sociedade friburguense.

OP - Qual a avaliação que você faz da política de Nova Friburgo?

Verly - A política da cidade está muito claramente definida entre o grupo do passado, que vive tentando ressurgir das cinzas, representado por Paulo Azevedo; o grupo do presente, que já esgotou o modelo e se mostrou insuficiente para resolver os problemas fundamentais da cidade, representado pela Jamila Calil; e o grupo do futuro, que tem o pensamento mais moderno e sintonizado com os anseios da população.

OP - Você e Olney estão em que grupo?

Verly - Estamos trabalhando para nos inserir no grupo dos que procuram mudanças. Não podemos mais admitir o que está acontecendo hoje, com a saúde sendo usada como meio de fazer politicagem, e a economia indo de mal a pior.

OP - E o futuro é promissor?

Verly - Olha, isso depende da população, que deve escolher bem nas próximas eleições.
Entrevista: Gabriel Calixto

Um comentário:

Anônimo disse...

sr marcelo o sr nao deve morar em friburgo ´~ao é ! alias se mora em friburgo nao no bairro que liberou a bagunça e as olimpiadas da bebedeira da medicina , ora meu caro veriador que vergonha , cria avergonha e limpa a sujeirada que fez assinando o termo de liberaçaõ desta bagunça no jardim ouro preto , moro emfrente e trabalho as 7 da manh mais a festinha que vc liberou termina exatamente 1 hr de que eu possa sair ppara o me trabalho , cria vergonha na sua cara de pau e nunca mais faça uma coisa igual a essa , que vergonha ainda se diz ser cristao , da onde ??? devem esta com vergonha na sua igreja , quem é vc para criticar alguma coisa depois desta bagunça vc nao passa ser nadica de nada nao merece meu voto muito menos meu respeito