Moradores, enfileirados, fecham a RJ-116 - FOTOS: GERSON GONÇALO
O pai e a mãe de Vanderlei estavam desolados. "Queremos justiça. Não é possível que um anjinho de seis anos morra assim de repente. Vivemos preocupados com os nossos filhos. Ninguém respeita o pardal eletrônico e passa em alta velocidade em frente à escola, onde várias crianças atravessam. Estou destruída", lamenta a mãe do menino morto.
Pai e mãe de Vanderlei choram sob o pardal eletrônico
O regulador de velocidade, que fica perto ao local do acidente, não é respeitado, de acordo com moradores. "Isso não adianta nada. Os caminhões passam por aqui na maior velocidade. A gente não tem paz", protestou Mariana Oliveira, que matriculou o filho em outra escola, depois do acidente.
Moradores pedem justiça
Joana Oliveira, que também tem o filho na escola, culpa a prefeitura pela falta de uma passarela no local. "É um absurdo. Não há fiscalização, precisávamos de uma passarela, por onde as crianças atravessassem sem perigo". Segundo a assessoria da prefeitura, a construção da passarela seria de responsabilidade da Rota 116, concessionária que administra a rodovia, que, por sua vez, promete tomar providências quanto à segurança dos moradores.
Mãe de Vanderlei não contém as lágrimas e se apóia no marido
A polícia militar liberou a pista após a manifestação e o fluxo de veículos voltou ao normal. A mãe de Vanderlei observava a pista, abraçada ao marido, com o olhar perdido no tráfego. Chorando muito, ela gesticulava e apontava para o local onde o filho fora arrastado e morto pelo caminhão.
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